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Bairro - Liberdade

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Mensagem por Mestre do Jogo Sáb Abr 24, 2010 11:25 am

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O bairro da Liberdade é um distrito da região central da cidade de São Paulo e é o maior reduto da comunidade japonesa na cidade.
A influência cultural pode ser sentida nas ruas de luminárias tipicamente orientais e nas feiras temáticas que acontecem periodicamente. Aqui encontram-se diversos artigos típicos da cultura oriental e japonesa o que o torna um local atraente para compras.
A liberdade é o berço da cultura Japonesa no Brasil, e há boatos que há um núcleo da própria Yakuza instalado secretamente no bairro, controlando o comércio negro de drogas e armas de fogo, porém nunca confirmados.
O bairro foi escolhido pelos Japoneses devido às casas com porões, onde podiam se instalar em grupos por um preço muito barato.
A liberdade oferece uma imensa diversidade gastrônomica e cultural e é realmente um "pedaço do Japão" no Brasil. De fácil acesso pelo metrô, que leva seu nome, o bairro da Liberdade é o paraíso dos turistas em busca de variedade de presentes, artigos para decoração e animes japoneses.
O grande destaque de bairro é a feira da Liberdade, uma feira a céu aberto que mistura artesanato, gastrônomia e cultura. O grande destaque da feira são as barracas de artigos místicos que oferecem desde incensos à livros de magia com antigos sortilégios e feitiços.
Nos mercados da Liberdade podem-se encontrar uma diversidade de ervas e especiarias de toda a parte do mundo.
Uma viagem cultural pelo Japão, sem sair do Brasil.
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Mensagem por Murilo Maciel Qui Jun 02, 2011 3:46 pm

Minha história não é boa. Minha vida nunca foi muito boa. Quando nasci tive vários problemas de saúde, não era uma criança saudável, ficava doente muitas vezes, também sofria com dores fortes de cabeça. Enxaqueca. Com oito anos comecei a melhorar, virei um demônio, como todas as crianças, meus pais me levaram em vários médicos e eu tomei vários remédios para a enxaqueca, mas o que me ajudou, foi com doze anos começar um tratamento com acupuntura. Na vida amorosa sou um desastre, já amei várias garotas, todas eram inteligentes, lindas e muito boa pessoa, mas desisti de acreditar no que chamam de “amor”, por que sempre tem alguma merda que faz dar tudo errado. Eu, quando mais jovem, ainda com 14, 15 anos era muito sociável, também um grande mentiroso. Eu tinha orgulho do que era, mas um tempo depois vi o quão errado estava em sentir orgulho daquilo. Hoje sou um cara de poucos amigos. Odeio que mintam pra mim, mas às vezes confesso que abro certas exceções na hora de contar uma mentirinhas.

Fiz um curso profissionalizante de Análises clínicas. Queria ser médico militar. Que grande piada. Pensei em fazer psicologia, mas não daria muito certo. Antes de vir para São Paulo comecei a trabalhar em uma loja de armas brancas, depois de já me formar no curso de Análises. Minha mãe me questionava o motivo de eu não trabalhar com o que tanto estudei e me dediquei pra aprender. Eu nunca sabia como responder. Não tinha uma resposta. Eu simplesmente me apaixonei pelas armas. O aço que cantava no ar quando mobilizado, as fagulhas que algumas vezes saiam no choque das lâminas, o som do fio atravessando o ar, rasgando tudo em sua frente, isso tudo... É perfeito.

Claro que a maioria das pessoas que compravam as armas não usavam, mas os que usavam, eram verdadeiros guerreiros. Atrás da loja onde eu trabalhava, havia uma academia, onde se treinava luta com armas brancas. O dono da loja era o sensei. No começo eu só gostava de ver, não treinava, mas um dia resolvi tentar. E eu posso te dizer, cara, sentir o aço em sua frente, o silêncio segundos antes do choque entre suas habilidades e as de seu oponente, é a melhor sensação que se pode ter, principalmente quando em questão de segundos você leva a lâmina sem fio até a garganta do rival e ordena que ele peça desistência. Vitória em um instante, não há coisa melhor.

Um certo dia entraram na loja três homens suspeitos. Eu estava atrás do balcão, como sempre, e fiquei observando-os. Um deles se aproximou e anunciou o assalto sacando um revolver. Eu apertei o botão do alarme abaixo da mesa acionando a polícia. Não iria arriscar minha preciosa vida. No meio do assalto Ihokua, o meu ex-chefe, surgiu dos fundos e foi se aproximando dos assaltantes, mas ele não sabia do assalto, foi completamente despreparado, sem ter noção nenhuma do que estava acontecendo.

Os malditos, quando viram Ihokua, se assustaram e abriram fogo, os três, contra o velho. Eu entrei em desespero e peguei uma espada. Ataquei um dos bandidos, atravessei seu corpo com o aço da katana. A polícia chegou em seguida. Os outros dois estavam com o dinheiro e resolveram fugir. Deixaram o outro para traz.

Depois desse ocorrido lamentável, com a morte de Ihokua e minhas mãos sujas de sangue. Resolvi tentar voltar para o ramo da medicina, mas já não lembrava de nada do que havia aprendido tempos atrás. Vim para São Paulo e fiquei um tempo morando com alguns primos. Aqui encontrei outro sensei, Nakojima, que como Ihokua conhecia armas brancas em níveis incríveis. Com dinheiro que havia juntado comprei uma lojinha que estava fechando no Shopping Anália Franco. Fiz alguns empréstimos e comecei a procurar espadas raras, armaduras antigas, produtos que colecionadores procuram até no inferno se preciso. A loja deu certo, consegui alguns bons clientes, obtive uma boa renda e continuo a vender e a comprar essas raridades.
--
Me levanto da cama e vou até a cozinha. Pego um pedaço do bolo de aniversário, dou uma mordida, saboreio um pouco.

-Parabéns pra mim.

Me visto, tomo um cafezinho e saio de casa. Vou dar uma volta...
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Mensagem por Helena Bertinelli Ter Jun 28, 2011 11:50 am

Helena Bertinelli caminhava tranquilamente pelas ruas ao que passava pelas bizarrices da noite. Inclinava-se de leve para a esquerda, apoiando-se suavemente na bengala. Estava com fome, a noite anterior a esvaíra completamente de vitae e agora ela precisava de mais, sangue humano, não aquela gosma que agora chamavam de alimento. Já era seletiva com sua alimentação antes de terem a ridícula ideia de jogar a Máscara fora. A única coisa que certamente a sobrevivência da sociedade cainita, num ponto em que até o Sabá de sua maneira torpe indiretamente acabava concordando, pois apenas os mais idiotas saiam gritando aos quatro ventos a verdade sobre sua natureza.

Assim como o Sabá, Selena Munhoz era uma imbecil. A Máscara ao vento e ela ainda clamava, deitada de seu divã, que era preciso mantê-la. Malditos Toreadores, incapazes de outra coisa se não olhar-se no espelho e idolatrar seus próprios egos. Um Toreador na cabeça do principado era a mesma coisa que ter uma menina brincando de bonecas. De onde tinham tirado a ideia de colocar um deles no poder de São Paulo? Um Ventrue seria menos inadequado, embora tão insípido quanto.

E assim seguiam seus pensamento amaldiçoando a incompetência do mundo. Retornava a São Paulo depois de duas décadas como Regente da Capela de Rio Grande, de onde controlava todas as capelas do sul do Brasil e espraiava sua influência sobre a Família no Uruguai e no norte da Argentina. Agora, porém as coisas na maior cidade do Brasil estavam saindo de controle desde a grande revelação. Caçadores agora matavam vampiros em público, os narcotraficantes estavam sequestrando os membros mais jovens, mais inexperientes que ainda não sabiam como se defender. Era preciso dar um basta em tudo aquilo e reestabelecer a ordem das coisas e assim reter o controle que sabia que Selena perderia logo.

Uma criança puxou a barra de sua túnica. Seu olfato apurado logo percebeu que fedia como um cachorro e logo viu um piolho passar por sua cabeleira emaranhada.

Tia, me dá um troquinho pra eu comer? Tô com muita fome? – Disse.

Mesmo? Você parece estar com fome. – Helena respondeu, percebendo a magreza da criança que vestia uma camiseta velha, desbotada e puída, uma bermuda no mesmo estado e chinelos gastos, cuja uma das tiras tinha se soltado e um enjambre com clipes de papel fora feito para mantê-la no lugar. – Mas algo me diz que você não vai comer com o dinheiro que eu lhe der. Você vai dar para alguém mais velho, que vai comprar crack e vai lhe dar um pouco, não?

A criança pensou um pouco e quando entendeu o que Helena dissera ficou brava e a xingou. Helena riu e virou as costas e a criança correu em sua direção tentando derrubá-la. Percebendo o movimento, parou-a apontando a bengala para seu peito. Helena podia ser manca, mas ainda era uma vampira e independente de sua idade e geração, não seria uma criança esquálida que a pararia.

Vá para seus pais, criança, pois se você continuar a me importunar terei que entrega-la para os cuidados da polícia e você vai acabar em um abrigo para menores.

Me dá dinheiro! – Gritou ela.

Helena revirou os olhos e puxou a criança pela gola, guiando-a aos berros para um grupo de policiais do outro lado da rua. Informou que até os piolhos da criança estavam dopados com crack e tornou a sua caçada.
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